Nas últimas semanas foi proposto aos terceiros anos a reflexão sobre Cidadania, tema central que compõe o caderno de sociologia do aluno (Currículo do Estado de São Paulo).
Ao introduzir tal tema, busquei não estacionar apenas na noção (já viciada) de "direitos e deveres", explorando mais a característica mutável desta categoria, visto que os preceitos da cidadania que conhecemos hoje nem sempre existiram e foram assegurados em outras épocas, em outras sociedades.
Contudo, a partir da noção de direitos civis, políticos, sociais e humanos, começamos a desenvolver uma reflexão inicial sobre CIDADANIA E CAPITALISMO.
Pensar em cidadania no sistema econômico/cultural capitalista é considerar a existência das desigualdades sociais como base estruturadora da sociedade, sendo que este modo de produção visa a exploração do homem pelo homem e, portanto, prevê que uns serão mais favorecidos que outros (favorecidos no que se refere ao acesso a bens e infra-estrutura necessárias à vida). Diante disto, como garantir que todos desfrutem plenamente destes direitos conquistados e "assegurados" em nossa época?
Para tanto, foi apresentado o curta "Ilha das Flores", documentário de 1989, que apesar de ter sido produzido a 20 anos atrás, ainda se mostra muito atual em suas discussões e reflexões sobre as desigualdades sociais brasileiras.
Finalizando este post, deixo aqui o vídeo para quem quiser rever ou, no caso dos que não viram, também terem a chance de tal reflexão.
ILHA DAS FLORES
Ao introduzir tal tema, busquei não estacionar apenas na noção (já viciada) de "direitos e deveres", explorando mais a característica mutável desta categoria, visto que os preceitos da cidadania que conhecemos hoje nem sempre existiram e foram assegurados em outras épocas, em outras sociedades.
Contudo, a partir da noção de direitos civis, políticos, sociais e humanos, começamos a desenvolver uma reflexão inicial sobre CIDADANIA E CAPITALISMO.
Pensar em cidadania no sistema econômico/cultural capitalista é considerar a existência das desigualdades sociais como base estruturadora da sociedade, sendo que este modo de produção visa a exploração do homem pelo homem e, portanto, prevê que uns serão mais favorecidos que outros (favorecidos no que se refere ao acesso a bens e infra-estrutura necessárias à vida). Diante disto, como garantir que todos desfrutem plenamente destes direitos conquistados e "assegurados" em nossa época?
Para tanto, foi apresentado o curta "Ilha das Flores", documentário de 1989, que apesar de ter sido produzido a 20 anos atrás, ainda se mostra muito atual em suas discussões e reflexões sobre as desigualdades sociais brasileiras.
Finalizando este post, deixo aqui o vídeo para quem quiser rever ou, no caso dos que não viram, também terem a chance de tal reflexão.
ILHA DAS FLORES
Eu ja havia visto essa curta metragem, mas é sempre bom rever .Em minha opinião é muito interessante, foi feito á 20 anos atrás mas sinceramente se pareci muito com os dias de hoje , infelizmente.
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